Atividade industrial gaúcha sobe no 1º trimestre O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), aponta para um crescimento de 1,7% do setor no primeiro trimestre de 2019, na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse aumento foi verificado na maioria de seus componentes: faturamento real (5,5%), compras industriais (1,7%), UCI (1,7 p.p.) e emprego (0,6%). A massa salarial real (-2,1%), por outro lado, foi o único indicador a mostrar queda, enquanto as horas trabalhadas na produção ( 0,1%) ficaram estáveis. "Os resultados de março indicam que o processo de recuperação lenta e gradual, iniciada no final de 2016, começa a dar lugar para uma estagnação.
A melhora do mercado interno é tímida e insuficiente para puxar o crescimento do setor, e a crise na Argentina afeta grande parte dos segmentos voltados para o mercado externo", afirma o presidente de Fiergs, Gilberto Petry. Na análise por setor dos três primeiros meses do ano, a indústria de veículos automotores (16,8%) e tabaco (24%) continuam sendo os destaques positivos, mas o modesto desempenho da atividade no primeiro trimestre reflete o comportamento setorial disperso: crescimento em oito dos 17 pesquisados.
As principais pressões negativas vieram de alimentos (-2,6%), couros e calçados (-2,2%), químicos e derivados de petróleo (-2%) e produtos de metal (-1%). Na comparação mensal, em março, o IDI-RS registrou queda de 3,1% comparativamente a fevereiro de 2019, já descontados os efeitos sazonais. Fora a contração provocada pela crise dos caminhoneiros em maio de 2018 (-8,8%), esse foi o pior resultado desde janeiro de 2017 (-3,2%) e fez o índice de atividade retroceder ao nível de janeiro de 2018.
A distorção provocada pelo Carnaval, não totalmente eliminada pelos ajustes sazonais, provocou impacto negativo em março, que é normalmente alavancado pelo maior número de dias úteis, alerta o presidente da Fiergs. Os componentes do IDI/RS, historicamente mais voláteis e mais sujeitos a variações no calendário - faturamento real (-7,8%) e compras industriais (-6,3%) -, registraram as quedas mais expressivas. Também houve recuos na utilização da capacidade instalada (UCI: -0,6 ponto percentual) e na massa salarial real (-1,2%). A base anual também foi, em parte, afetada pelo "efeito carnaval' em março, com dois dias úteis a menos do que em 2019. Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, o IDI-RS chegou à menor taxa em dez meses: 0,4%. - Jornal do Comércio (https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/economia/2019/04/681698-atividade-industrial-gaucha-sobe-no-1-trimestre.html)
A melhora do mercado interno é tímida e insuficiente para puxar o crescimento do setor, e a crise na Argentina afeta grande parte dos segmentos voltados para o mercado externo", afirma o presidente de Fiergs, Gilberto Petry. Na análise por setor dos três primeiros meses do ano, a indústria de veículos automotores (16,8%) e tabaco (24%) continuam sendo os destaques positivos, mas o modesto desempenho da atividade no primeiro trimestre reflete o comportamento setorial disperso: crescimento em oito dos 17 pesquisados.
As principais pressões negativas vieram de alimentos (-2,6%), couros e calçados (-2,2%), químicos e derivados de petróleo (-2%) e produtos de metal (-1%). Na comparação mensal, em março, o IDI-RS registrou queda de 3,1% comparativamente a fevereiro de 2019, já descontados os efeitos sazonais. Fora a contração provocada pela crise dos caminhoneiros em maio de 2018 (-8,8%), esse foi o pior resultado desde janeiro de 2017 (-3,2%) e fez o índice de atividade retroceder ao nível de janeiro de 2018.
A distorção provocada pelo Carnaval, não totalmente eliminada pelos ajustes sazonais, provocou impacto negativo em março, que é normalmente alavancado pelo maior número de dias úteis, alerta o presidente da Fiergs. Os componentes do IDI/RS, historicamente mais voláteis e mais sujeitos a variações no calendário - faturamento real (-7,8%) e compras industriais (-6,3%) -, registraram as quedas mais expressivas. Também houve recuos na utilização da capacidade instalada (UCI: -0,6 ponto percentual) e na massa salarial real (-1,2%). A base anual também foi, em parte, afetada pelo "efeito carnaval' em março, com dois dias úteis a menos do que em 2019. Relativamente ao mesmo mês do ano anterior, o IDI-RS chegou à menor taxa em dez meses: 0,4%. - Jornal do Comércio (https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/economia/2019/04/681698-atividade-industrial-gaucha-sobe-no-1-trimestre.html)
Fonte:https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/economia/2019/04/681698-atividade-industrial-gaucha-sobe-no-1-trimestre.html
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