Produtores capitalizados e perspectiva de manutenção de preços elevados para as principais commodities poderão garantir um crescimento das entregas tanto em 2018 quanto em 2019
A demanda por
fertilizantes em 2019 deve crescer entre 2,5% e 3% em um cenário do produtor
mais capitalizado. Caso a projeção se confirme, será a repetição do avanço
esperado para este ano, quando as entregas devem somar 35,5 milhões de
toneladas.
Para 2018, o banco
revisou, no final de setembro, a perspectiva inicial de crescimento de 2,5%
para 3%, com base na elevação das entregas de agosto, que somaram 18,9%, e na
perspectiva de aumento de área de culturas relevantes como soja e algodão. No
ano passado, o volume foi de 34,4 milhões de toneladas.
Outras culturas, como
cana-de-açúcar e café, tiveram queda nos preços, o que deixou as margens dos
produtores mais apertadas, uma vez que representam 30% do custo de produção em
média. O período de entrega dos produtos para o plantio da safra de verão se
estende até dezembro, com maior intensidade até outubro.
Conforme Almeida, os
estoques de fertilizantes estão baixos, resultado da incerteza em relação às
entregas após a greve dos caminhoneiros.
No acumulado de
janeiro a agosto deste ano, foram entregues 21,6 mil toneladas, segundo dados
do relatório de setembro da Associação Nacional para a Difusão de Adubos
(Anda).
O crescimento é de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No caso do algodão, o
banco estima um aumento de 18% na área cultivada, para 1,4 milhão de hectares.
“Para essas culturas, o aumento da receita foi superior ao crescimento dos
custos dos fertilizantes, que registraram alta de até 60% – em reais – para a
safra 2018/2019”, afirma Almeida.
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Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.
Romanos 12:21
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