Com alta de 1,28% em abril, os preços da indústria alimentícia aumentaram pelo terceiro mês consecutivo, após 14 taxas negativas. As informações, divulgadas hoje pelo IBGE, são do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que subiu 1,56% frente a março.
Assim, os
alimentos, que possuíam o quarto maior peso no índice de março, passaram a
deter a segunda maior influência entre as 24 atividades pesquisadas em abril,
ficando atrás apenas de refino de petróleo e derivados de álcool.
“A alta
no dólar e a depreciação do real, que vêm ocorrendo nos últimos meses, foram
fatores que influenciaram o encarecimento principalmente nos produtos altamente
exportados como carnes e derivados da soja. A queda do preço do açúcar cristal
[no mercado], motivada pelo início da safra e da baixa demanda no mês, também
colaborou para encarecer o preço ao produtor”, explicou o pesquisador do IBGE
Manuel Campos.
Entre as
demais categorias que exerceram as maiores influências no resultado mensal,
destacam-se indústria extrativa, 4,83%, derivados do petróleo e
biocombustíveis, 4,31%, metalurgia, 2%, e outros produtos químicos, com 1%. Já
indústria de impressão, indústria farmacêutica e indústria de bebidas tiveram
redução de, respectivamente, 0,41%, 1,52% e 1,91% no mês.
Com o
resultado, o IPP acumulou alta de 3,54% no ano e 8,03% nos últimos 12 meses. Na
comparação frente a abril de 2017, a taxa foi de -0,11%.
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"Rendam graças ao Senhor,pois ele é bom;o seu amor dura
para sempre”
1 Crônicas 16:34
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